quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Sofia: sofria, só fria. — O fim.

— Por favor, Sofia, me peça qualquer coisa, só não me peça para ir embora. Não dá, Sofia, eu não consigo. Será que você não entende, eu não sou nada sem ti. Eu sei que nosso amor é uma bagunça e que a culpa dessa zona é toda minha, mas por favor, não me peça para ir. Deixe-me tentar, me dê outra chance. Eu faço qualquer coisa, Sofia, só não me diga adeus.
  Sofia encarou Marcelo por intermináveis segundos. Segundos que pareceram horas, anos e séculos. Ela sabia que aquele momento chegaria, ela só não sabia que seria tão de repente.
  Com seu coração-borboleta, Sofia amou Marcelo por exatos 6 meses e 3 dias. Costumava dizer à sua amigas que ele era o único, que iria se casar com o lindo rapaz e que ele viveriam juntos até o fim. Ela só não sabia que o fim chegaria tão rápido.

Está na hora de esquecer

    Hoje ele se sentou ao meu lado, e mesmo com as loucas fórmulas de biologia em minha mente, não pude deixar de notar que meu coração ainda pula por ele.
    Sinto-me confusa. Como é que ele faz isso? Depois de convencer a mim mesma que toda essa paixão não me levará a nada, eu ainda tenho esperanças. É como desacreditar acreditando e desconfiar confiando.
     Sinto-me confusa, então choro. E é em minhas lágrimas que me afogo e percebo que quem está me afundando não é ele, sou eu. Acordarei amanhã e direi a mim mesma: está na hora de esquecer, e mesmo que eu não acredite, farei isso todas as manhãs. Talvez assim eu me convenço...

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

A velha eu.
"Sinto-me cansada e pesada — minha alma parece pesar toneladas dentro de mim. Sinto-me velha, como se tivesse vivido uns cem anos. Fecho meus olhos e tento me encontrar. Não dá certo  acabo me perdendo novamente. Pergunto-me para onde foi a leveza, e então percebo que fostes tu que a levastes de mim. O coração grita e dança um tango dentro do peito. Devolva-me. Devolve  a mim. Devolve a velha eu."